Por que optar por nobreaks de íons de lítio?

Introdução
Os nobreaks tradicionais de chumbo‑ácido (VRLA) dominaram o mercado por décadas, mas 2025 marca o ponto de virada: a tecnologia de baterias de íons de lítio deixou de ser “exclusiva de data centers” e está chegando a PMEs e residências que exigem alta disponibilidade. Basukey Lithium UPSGlobeNewswire.
1. Mais potência em menos espaço
A química de íons de lítio tem densidade de energia 150–200 Wh/kg, contra 30–50 Wh/kg dos VRLA, permitindo redução do rack ou até instalação na parede. Essa compactação libera área valiosa — especialmente em edge data centers e salas de TI apertadas. peg.atis.org
2. Ciclo de vida estendido
Enquanto baterias VRLA costumam ser trocadas a cada 3‑4 anos, os módulos de lítio chegam a 8‑10 anos, reduzindo visitas técnicas e descarte ambiental. No TCO (custo total de propriedade) isso se converte em economia de 25‑40 %. GlobeNewswire
3. Recarga ultrarrápida
Depois de uma queda de energia, VRLA podem levar 8‑12 h para alcançar 90 % de carga; as células de lítio fazem isso em 2‑3 h, garantindo nova janela de autonomia no mesmo dia.
4. Gestão térmica e BMS
O Battery Management System embutido monitora tensão célula a célula, temperatura e ciclos, enviando alertas IoT em tempo real. Isso evita sobrecarga, incêndio e perdas de capacidade.
5. Quando ainda escolher VRLA?
Para aplicações com longas autonomias (>2 h) e orçamento de entrada muito restrito, VRLA seguem competitivos. Entretanto, se o espaço é crítico ou as oscilações são frequentes, o lítio já é o melhor investimento.
Conclusão
A curva de custo do lítio caiu ~30 % desde 2020 e tende a se igualar ao chumbo‑ácido em até dois anos. Atualizar seu parque agora garante eficiência, libera espaço e reduz manutenções — além de agregar valor na revenda do equipamento.